Hoje somos todos cidadãos digitais. A cada dia, inovações, com novos canais e recursos. As potencialidades de comunicação são enormes. Mas precisamos criar e preservar o uso responsável e apropriado desta tecnologia. Tudo o que colocamos na internet deixa uma pegada, denominada como impressão digital. É como se fosse um rastro associado à sua identidade, que ficará registrado para sempre. Por isso, é aconselhável termos isso sempre em mente. Então, antes de qualquer ação, é imprescindível refletirmos bem sobre as consequências e o respeito envolvendo todos, mas, principalmente, a si mesmo. E, conscientes, materializarmos essa responsabilidade através da utilização de valiosas “peneiras”: O que vou produzir, publicar ou compartilhar é ético? É educativo? É proibido? É prejudicial? É saudável? Esse cuidado é vital, sobretudo quando se trata de crianças e adolescentes, que ainda não atingiram uma maturidade emocional suficiente para entender peso e consequências da sua exposição na rede social e digital. Hoje falamos muito em uso inapropriado das tecnologias por criança e adolescentes. Mas não podemos culpabilizar nossas crianças e adolescentes por um possível mau uso se não ensinamos a elas – e, sobretudo, vivenciamos – o que consideramos apropriado, saudável e ético. Então, num conceito de ajuda e educação a estas crianças e adolescentes, faz-se imprescindível profissionais de saúde, pais e educadores entenderem quais são as questões relevantes não somente sobre a internet, mas sobre todas as tecnologias. Somente desse modo, poderá haver cultura digital, que é um direito de todos.