"Quem tiver à sua frente a missão de formar uma criança, deve levar em conta que, nos primeiros anos, o mundo para ela se refere àqueles de quem ela depende e ao modo como é acolhida por eles. É por esta ótica que, para muitas pessoas, mesmo lidando com adversidades, o mundo se apresenta amistoso e pleno de possibilidades enquanto, para outras, em condição até mais favorável, pode parecer limitador e hostil. [...] Se o bem-estar e o desenvolvimento das crianças não for prioridade para uma comunidade ou nação, nada mais poderá ser, uma vez que serão elas que tocarão em frente nossa busca de um mundo melhor. Na proporção do lugar que ocupamos em sociedade, nossas principais perguntas diante de uma criança ou das crianças em geral em situação vulnerável devem ser: O que está ao meu alcance fazer para melhorar a vida desta criança? ou O que posso fazer para ajudar a tirar do abandono tantas crianças em minha cidade, em meu estado, em meu país?", aponta Mª Helena Masquettti.