"Investir na Primeira Infância é mais eficiente e mais 'barato' do que conter os gastos futuros e, principalmente, os prejuízos – prejuízos estes que se manifestam, individual e socialmente, em diversas esferas, como saúde, escolaridade e renda/emprego. No entanto, investir na Primeira Infância, apesar de fundamental, não é realidade no Brasil nem em diversos países. Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado em 2017, mostrou que 32 países – onde vivem, no total, 85 milhões de crianças abaixo dos cinco anos – ainda não tinham as três políticas que a entidade propõe: dois anos de Educação pré-primária gratuita, direito de amamentação no trabalho durante os primeiros seis meses do bebê e licença parental para pais e mães. [...] Estamos em um ano em que precisamos tomar, nas urnas, decisões que podem mudar finalmente o rumo do Brasil. Os candidatos precisam, urgentemente, olhar para nosso futuro – as crianças", alerta Priscila Cruz, presidente-executiva do movimento Todos Pela Educação.